Por definição, paralisia cerebral é “um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e postura, causando limitação da atividade, que são atribuídos a distúrbios não progressivos que ocorreram no desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil”

(Rosenbaum, et al, 2007).

Existem diferentes causas para a paralisia cerebral, nem sempre médicos conseguem identificar a causa exata. Algumas são por conta de má formações ou problemas intrauterinos, que podem ou não ser detectados antes do nascimento, mas o diagnóstico de paralisia cerebral só pode ser fechado após exames e avaliações do bebê, geralmente, pelos movimentos aos quais ele apresenta, exames neurológicos e de imagens.

Paralisia cerebral é uma condição complexa e o diagnóstico nem sempre é um processo simples. Médicos podem suspeitar da paralisia cerebral se o bebê tiver algum atraso no desenvolvimento, tiver a musculatura muito rígida ou muito “mole” e se apresentar algumas posturas diferentes.
O tempo que leva para os pais receberem o diagnóstico oficinal de paralisia cerebral pode variar muito. Bebês muito prematuros geralmente são acompanhados mais de perto, por apresentarem um risco maior. Porém, muitas crianças com paralisia cerebral não nasceram prematuras e, portanto, o diagnóstico pode demorar mais.
A avaliação chamada “General Movements Assessment” (Avaliação dos Movimentos Gerais) é um instrumento que pode detectar, desde o nascimento até os 5 meses de idade, se o bebê tem alto risco de paralisia cerebral. No entanto, embora seja um instrumento muito eficiente e de baixo custo, não existe ainda no Brasil muitos profissionais qualificados para realizar tal análise. Mas, espera-se que, com o aumento das pesquisas indicando a eficácia desse método, mais profissionais se especializem em detectar a paralisia cerebral mais precocemente.
Em 2017, um grupo de pesquisadores estabeleceu que é possível se obter o diagnóstico de paralisia cerebral ou de alto risco para a mesma, antes mesmo dos 6 meses de idade. Segundo tal pesquisa, o ideal é se basear nos fatores de risco e histórico médico, seguido de:

  • Ressonância Magnética;
  • Genereral Movement Assessment (Análise dos Movimentos Gerais): para bebês com menos de 5 meses de idade corrigida;
  • Exame neurológico HINE (Hammersmith Infant Neurological Examination);
  • Avaliação do desenvolvimento: para bebês com mais de 5 meses de idade corrigida.

Fonte: Novak I, Morgan C, Adde L, et al; Early, Accurate Diagnosis and Early Intervention in Cerebral Palsy: Advances in Diagnosis and Treatment. JAMA Pediatr. 2017 Sep 1;171(9):897-907.

Paralisia cerebral é uma condição complexa e o diagnóstico nem sempre é um processo simples. Médicos podem suspeitar da paralisia cerebral se o bebê tiver algum atraso no desenvolvimento, tiver a musculatura muito rígida ou muito “mole” e se apresentar algumas posturas diferentes. O tempo que leva para os pais receberem o diagnóstico oficinal de paralisia cerebral pode variar muito. Bebês muito prematuros geralmente são acompanhados mais de perto, por apresentarem um risco maior. Porém, muitas crianças com paralisia cerebral não nasceram prematuras e, portanto, o diagnóstico pode demorar mais. A avaliação chamada “General Movements Assessment” (Avaliação dos Movimentos Gerais) é um instrumento que pode detectar, desde o nascimento até os 5 meses de idade, se o bebê tem alto risco de paralisia cerebral. No entanto, embora seja um instrumento muito eficiente e de baixo custo, não existe ainda no Brasil muitos profissionais qualificados para realizar tal análise. Mas, espera-se que, com o aumento das pesquisas indicando a eficácia desse método, mais profissionais se especializem em detectar a paralisia cerebral mais precocemente. Em 2017, um grupo de pesquisadores estabeleceu que é possível se obter o diagnóstico de paralisia cerebral ou de alto risco para a mesma, antes mesmo dos 6 meses de idade. Segundo tal pesquisa, o ideal é se basear nos fatores de risco e histórico médico, seguido de:
  • Ressonância Magnética;
  • Genereral Movement Assessment (Análise dos Movimentos Gerais): para bebês com menos de 5 meses de idade corrigida;
  • Exame neurológico HINE (Hammersmith Infant Neurological Examination);
  • Avaliação do desenvolvimento: para bebês com mais de 5 meses de idade corrigida.
Fonte: Novak I, Morgan C, Adde L, et al; Early, Accurate Diagnosis and Early Intervention in Cerebral Palsy: Advances in Diagnosis and Treatment. JAMA Pediatr. 2017 Sep 1;171(9):897-907.

A paralisia cerebral pode ser classificada em 5 diferentes níveis, de acordo com o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS).

Confira clicando aqui.

Não, problemas no parto podem sim resultar em paralisia cerebral (cerca de 10% das causas), mas existem muitas outras causas, pré-natais e após o nascimento.

Não, problemas no parto podem sim resultar em paralisia cerebral (cerca de 10% das causas), mas existem muitas outras causas, pré-natais e após o nascimento.

Existem escalas de avaliações específicas que ajudam a nortear o prognóstico e o tratamento das crianças com paralisia cerebral. O objetivo de todos é sempre tornar esta criança o mais funcional e participativa o possível. Procure um profissional especializado e com experiência para lhe auxiliar.

Espástico: 80, 90%. É o tipo mais comum.

Discinético: 6%. Caracterizado por movimentos involuntários, como distonia, atetose e/ou coreia de Huntington.

Atáxico: 5%. Caracterizado por movimentos instáveis. Afeta o equilíbrio e o senso de posicionamento no espaço.

Tipos Mistos: Um número de crianças com paralisia cerebral pode ter 2 tipos motores presentes.

Quer saber mais? CLIQUE AQUI

Espástico: 80, 90%. É o tipo mais comum.

Discinético: 6%. Caracterizado por movimentos involuntários, como distonia, atetose e/ou coreia de Huntington.

Atáxico: 5%. Caracterizado por movimentos instáveis. Afeta o equilíbrio e o senso de posicionamento no espaço.

Tipos Mistos: Um número de crianças com paralisia cerebral pode ter 2 tipos motores presentes.

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Sim, mas é importante lembrar que embora a prematuridade seja um dos principais fatores de risco de paralisia cerebral, é a sequência de eventos que levou ao parto prematuro que pode ter causado a paralisia cerebral, ao invés do nascimento prematuro em si.
Fonte: Cerebral Palsy Alliance.

Não, paralisia cerebral é um termo usado para descrever um grupo de condições que causam desordem do movimento e da postura.

Não, paralisia cerebral é um termo usado para descrever um grupo de condições que causam desordem do movimento e da postura.

Existem alguns sinais da paralisia cerebral, porém nem todos já são visíveis desde o nascimento, no geral, são mais perceptíveis conforme o bebê se desenvolve.
Entre eles:

Em bebês:
Baixo tónus muscular (bebê “molinho” ao ser segurado);
Não é capaz de sustentar a cabeça quando deita de barriga para baixo ou quando colocado sentado;
Espasmos musculares ou rigidez;
Pobre controle motor dos reflexos e controle postural;
Atraso no desenvolvimento (aos 6 meses, ainda não senta sozinho ou não rola);
Dificuldades na alimentação e em engolir;
Preferência por usar um lado do corpo mais que o outro.

Em crianças:
Depende do nível de severidade da paralisia cerebral, crianças podem apresentar dificuldade no desenvolvimento motor, como:
Não andar entre os 12, 18 meses;
Não falar frases simples aos 2 anos.

Se sua criança não atingir estes marcos ou apresentar algum sinal de paralisia cerebral, procure ajuda professional.

Fonte: Cerebral Palsy Alliance.

O AVC infantil pode ser dividido em isquêmico, quando há a interrupção do fluxo sanguíneo do cérebro, ou hemorrágico, que acontece quando há o extravasamento de sangue para fora dos vasos. E assim como nos adultos, as crianças podem ficar com sequelas ou mesmo ir a óbito. O derrame, como também é conhecido o AVC, é uma das principais causas da paralisia cerebral na infância.
Sim. O diagnóstico precoce é essencial para um bom prognóstico. Por isso, é necessário conscientizar a população e os profissionais.
Sim, é chamado AVC intraútero. Equipes que estudam o AVC na infância saberão lhe ajudar e passar as informações necessárias. Saiba mais na Nossa Casa.
Sim, é chamado AVC intraútero. Equipes que estudam o AVC na infância saberão lhe ajudar e passar as informações necessárias. Saiba mais na Nossa Casa.
As causas do AVC em crianças são diferentes das razões pelas quais ele acontece em adultos. Em geral, o derrame está associado a alguma outra condição, que pode ser uma má formação nas artérias, anemia falciforme, hemofilia ou alguma deficiência no sistema imunológico. No período perinatal, as causas podem estar relacionadas à hipertensão materna, às alterações na placenta, dentre outras.

O AVC infantil pode ser dividido em isquêmico, quando há a interrupção do fluxo sanguíneo do cérebro, ou hemorrágico, que acontece quando há o extravasamento de sangue para fora dos vasos. Ele também pode ser subclassificado de acordo com o início da instalação do quadro, podendo acontecer intraútero, perinatal ou ainda na infância.

As intervenções precoces podem favorecer um melhor prognóstico.
As intervenções precoces podem favorecer um melhor prognóstico.

Os bebês podem apresentar crises convulsivas ainda no berçário, olhar fixo ou letargia. Aos 4 meses, eles apresentam preferência em realizar tudo com um dos lados do corpo (hemiparesia).
Na infância, o mais comum é um deficit motor, quando a criança para de mexer um lado do corpo, para de andar, enrola a língua, para de falar. Fique atentos as dicas abaixo:

S. A. M. U.
S – Sorria (ao sorrir, a criança pode apresentar paralisia facial de um lado do rosto);
A – Abrace (para ver qual lado dos membros da criança está paralisado);
M – Música (para ver se houve alteração de fala, com dificuldade);
U – Urgência (ligar para o serviço de atendimento de urgência o mais rápido possível).

Espástico: 80, 90%. É o tipo mais comum.

Discinético: 6%. Caracterizado por movimentos involuntários, como distonia, atetose e/ou coreia de Huntington.

Atáxico: 5%. Caracterizado por movimentos instáveis. Afeta o equilíbrio e o senso de posicionamento no espaço.

Tipos Mistos: Um número de crianças com paralisia cerebral pode ter 2 tipos motores presentes.

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Uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essa criança até a sua adolescência, realizando avaliações e intervenções específicas para auxiliar no desenvolvimento global desta criança.
Os bebês podem apresentar crises convulsivas ainda no berçário, olhar fixo ou letargia. Aos 4 meses, eles apresentam preferência em realizar tudo com um dos lados do corpo (hemiparesia). É necessário observar atentamente estes sinais e sintomas. Um exame de ressonância magnética deve ser usado para confirmar o diagnóstico.
Não, paralisia cerebral é um termo usado para descrever um grupo de condições que causam desordem do movimento e da postura.
Um equipe multidisciplinar deve acompanhar essa criança até a sua adolescência, realizando avaliações e intervenções especificas para auxiliar no desenvolvimento global desta criança.
Um equipe multidisciplinar deve acompanhar essa criança até a sua adolescência, realizando avaliações e intervenções especificas para auxiliar no desenvolvimento global desta criança.
Sim. A recorrência de AVC infantil pode alcançar uma taxa de 20%.